sábado, 29 de setembro de 2018

Computação em Nuvem

                                                                                            (Imagem opus-software.com.br)

 Conceito

       Computação nas nuvens é a possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em um data center com servidores remoto em ambientes virtualizados.


       Só precisa de uma conexão com a internet para acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, acessando serviço online sendo possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar, por isso o termo computação em nuvem, pois você poderá acessar os aplicativos e serviços de qualquer computador com acesso a internet.

Serviços de computação em nuvem



                                                                     

Software como serviço (SaaS):

Do inglês, “software as a service”.
É o tipo de armazenamento online mais conhecido, utilizado, por exemplo, por servidores de e-mail. Entre as principais características, estão o acesso aos dados via web, gerenciamento centralizado, aplicações seguindo o modelo “um para muitos”, além de APIs (Application Programming Interfaces) para permitir integrações externas.

Quando utilizá-lo:
Sua utilização é aconselhada quando as aplicações têm necessitam acesso remoto ou móvel, como por exemplo, os softwares de CRM (gestão de relacionamento com o cliente) e gestão de redes sociais, marketing e pessoas.
Sua utilização também é ideal para utilizar a curto prazo ou de forma sazonal, como os softwares de colaboração de projeto.

Quando não utilizá-lo:
O SaaS não é aconselhável quando as aplicações precisam de processamento de dados rápido ou em tempo real, seguem uma legislação que não permite a hospedagem de dados fora da empresa ou os requisitos de segurança e SLA são críticos.

Plataforma como um serviço (PaaS):

Do inglês, “platform as a service”.
Este é semelhante ao SaaS. A diferença está no fato de que o primeiro trata-se de um software entregue pela web e este segundo, trata-se de um ambiente, uma plataforma, como diz o próprio nome, para criar, hospedar e gerir um software.

Quando utilizá-lo:
Quando há necessidade de trabalhos em equipe, integração e triagem de serviços e integração de banco de dados. O Serviço é útil no momento da implementação, quando há necessidade de um ambiente complexo para a aplicação. Também é importante quando diversos desenvolvedores estão trabalhando mutuamente e em partes e há necessidade de interação externa.

Quando não utilizá-lo:
Quando a linguagem proprietária possa dificultar no caso de necessidade de mudança para outro fornecedor no futuro ou se utiliza linguagens proprietárias ou abordagens que influenciem no processo de desenvolvimento. Também não é aconselhável nos casos de personalização, em que o desempenho do aplicativo exige hardwares ou softwares específicos.

Infraestrutura como um serviço (IaaS):

Esta terceira apresenta três subcategorias:
a) Nuvem pública: Quando a infraestrutura está em recursos compartilhados, padronizados e o autoatendimento acontece pela Internet;
b) Nuvem privada: Infraestrutura que segue a virtualização da computação em nuvem, mas de forma privada;
c) Nuvem híbrida: Combina as duas primeiras, utilizando as características de uma ou de outra quando é mais conveniente.

O serviço contratado são os recursos, o monitoramento é avançado, há alta escabilidade e o custo é variável.

Quando utilizá-lo:
Quando a demanda é volátil, como por exemplo, nas lojas virtuais. Também é aconselhável para empresas que crescem rapidamente e não há capital para infraestrutura.

Quando não utilizá-lo:
Neste, também deve-se ter cuidado com a legislação. às vezes, não é permitida a terceirização ou o armazenamento de dados fora da empresa. Não é aconselhável quando os níveis de desempenho necessários para as aplicações tenham limites de acesso ao provedor.

        Espero que gostem e que possa ajuda-los no entendimento sobre o assunto e para quem esteja estudando para a certificação CCNA ajudar nos estudos, abs.


Fontes:
https://www.qinetwork.com.br/saas-paas-iaas-os-servicos-de-computacao-em-nuvem/
https://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm
https://www.youtube.com/watch?v=-3W3AMNccms
https://www.youtube.com/embed/A6RjM01OQJ8

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Protocolo MPLS



      MPLS é um protocolo que consiste em uma tecnologia de chaveamento de pacotes que possibilita o encaminhamento e a comutação eficientes de fluxos de tráfego através da rede, apresentando-se como uma solução para diminuir o processamento nos equipamentos de rede e interligar com maior eficiência redes de tecnologias distintas. O termo Multiprotocol significa que esta tecnologia pode ser usada sob qualquer protocolo de rede. Considerando a Internet e a importância de seus protocolos nas várias redes WAN (Wide Area Network), públicas e privadas, tem-se aplicado o estudo e a implementação do MPLS basicamente para redes IP.

 8º Fórum PTT: Introdução ao MPLS com Tiago Setti da Algar Telecom

    O MPLS disponibiliza os serviços de QoS (Quality of Services), Engenharia de Tráfego (Traffic Engineering) e VPN (Virtual Private Network) para uma rede baseada em IP. Em relação a aplicações que exigem tempo real, é implantado o QoS, que possibilita diferenciar tipos de tráfegos, dando prioridades às aplicações mais sensíveis (rede escalonável).

Funcionamento


     No roteamento em uma rede IP convencional, é feito um intenso processo de pesquisa de dados com base nas informações contidas em seus cabeçalhos (headers) e nas informações que cada roteador dispõe sobre o alcance e a disponibilidade dos outros roteadores da rede. Nas redes MPLS, os roteadores são capacitados a decidir o encaminhamento mais adequado com base em pacotes rotulados assim que entram na rede. Dessa forma, os pacotes são encaminhados apenas com base no conteúdo desses rótulos, evitando todo o processo de pesquisa do roteamento convencional.

     Encaminhar pacotes considerando o conteúdo dos seus rótulos, em vez de realizar o roteamento com base nos cabeçalhos, traz inúmeras e significativas vantagens. Por exemplo, o processamento dos pacotes torna-se mais rápido, uma vez que o tempo gasto para encaminhar um rótulo é menor do que o tempo gasto para rotear um cabeçalho de pacote. É possível ainda atribuir prioridade aos rótulos, o que garante a qualidade de serviço de Frame Relay e de ATM. Esse processo também permite que os pacotes percorram a rede pública por meio de caminhos estáticos do tipo circuito, que são a base para VPNs. Além disso, a carga útil dos pacotes não é examinada pelos roteadores de encaminhamento, permitindo diferentes níveis de criptografia e o transporte de múltiplos protocolos.

      Para oferecer serviços baseados em IP, o MPLS é utilizado pela operadora a fim de mapear a rede IP privada do cliente para a rede pública e montar tabelas de roteamento virtual para a rede, encaminhando dados e informações de rotas para os outros sites que o cliente possui. Mudando a topologia IP da rede do cliente, essa mudança é comunicada imediatamente aos outros sites do cliente por meio da rede pública.

      As operadoras podem utilizar o MPLS para estabelecer circuitos virtuais ou túneis em uma rede IP. Outra forma de utilização é as operadoras que possuem redes IP, Frame Relay e ATM poderem utilizar o MPLS para interligá-las, evitando altos gastos com upgrade de hardware, tanto para os clientes quanto para os provedores.

     Em resumo, O MPLS tem como proposta ser um método que gerencia certa estrutura de comutação sob qualquer rede de datagramas, usando rotas organizadas pelos protocolos de roteamento da camada de rede para criar circuitos virtuais. O processo consiste em processar e dividir a informação em classes de serviço (atribuindo rótulos) e encaminhar os dados por meio de rotas estabelecidas anteriormente por essas classes, fazendo apenas a comutação. O nível de enlace é preservado, sendo possível aplicar o MPLS em redes Ethernet, ATM e Frame Relay, por exemplo.

       Velocidade, escalabilidade, gerenciamento de qualidade de serviço (QoS) e necessidade de engenharia de tráfego são problemas atualmente enfrentados pelas redes de computadores. O MPLS é uma tecnologia utilizada em backbones e tem como objetivo solucionar esses problemas. Por essa razão, ele é hoje reconhecido como a principal tecnologia capaz de oferecer serviços diferenciados, que atendam às diversas necessidades dos usuários de redes, desde pequenas empresas que utilizam a rede para negociar com seus clientes e fornecedores, até as grandes, e que estejam implementando uma VPN global.



Fontes:
https://blog.algartelecom.com.br/tecnologia
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmplseb2/pagina_2.asp
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmplscam/pagina_3.asp
https://www.cisco.com/c/en/us/about/press/internet-protocol-journal/back-issues/table-contents-50/134-bgp.html
https://pt.wikipedia.org

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Transformação digital requer novas habilidades e conhecimentos!


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        A chegada de novas tecnologias revoluciona o mercado. A computação em nuvem ajuda a criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento de novos modelos de negócios. A Inteligência Artificial traz novas formas de lidar com o enorme volume de dados e o Blockchain promete revolucionar cadeias de valor em várias indústrias. Todas estas tecnologias estão revolucionando a sociedade e as profissões, que agora requerem novas habilidades e conhecimentos.



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     Pensando nessa grande mudança e na necessidade de conhecer melhor as tecnologias por trás da transformação digital criamos o #IBM DigitalEdu, um novo canal que contém séries que levam ao público informação e conhecimento dos especialistas da IBM sobre essas novas tecnologias, seu uso na sociedade, suas tendências.
Se você é estudante, professor ou profissional e quer conhecer melhor as tecnologias que vem revolucionando o mercado e ouvir opinião de especialistas, esse é o canal.
Este projeto esta só começando, mas já tem alguns videos feitos por especialistas da IBM!


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Huawei consegue alcançar 600 Gbps em cada fibra

       

           A Huawei anunciou um novo padrão para redes de fibra óptica. A empresa afirma que, usando chips OptiXtreme oDSP fabricados por ela mesma, é possível alcançar velocidades de até 600 Gbps em cada fibra de sua rede.

       Essa solução é encarada como ideal para países de dimensões continentais, como o Brasil, o qual também registra um crescimento exponencial na demanda por conexão banda larga de alta velocidade.

      Redes de alta capacidade como essa da Huawei podem ainda ajudar a baratear o custo final para operadoras e também para o consumidor. A consultoria IHS ressaltou que o custo por bit para transmissão em redes de fibra óptica registrou uma queda importante em 2011, mas que tem ficado estável nos últimos três anos. Isso teria acontecido em razão do advento das redes de 100 e 200 Gbps, que, desde então, têm sido “amadurecidas” em vez de atualizadas para tecnologias mais novas.

       Contudo, com a grande demanda por internet doméstica e comercial no Brasil, as operadoras começaram a buscar soluções para baratear suas operações e oferecer mais conexão sem aumentar o preço final ao consumidor. A Huawei diz que é justamente nesse sentido que se encaixa sua nova tecnologia de 600 Gbps.

       Isso porque ela funciona em um comprimento de onda único e ajustável. Dessa maneira, as operadoras podem configurar a velocidade de transmissão de acordo com a demanda (entre 100 e 600 Gbps) e obter sempre a opção mais eficiente.

       A empresa também afirma que garante a maior distância de transmissão com essa nova rede e também oferece um módulo com inteligência artificial para ajustar automaticamente o desempenho da rede de acordo com a demanda a fim de ganhar e eficiência energética.

      Não foi revelado, até o momento, nenhum contrato com operadoras brasileiras para o uso dessa tecnologia em solo nacional.



Fonte:
https://www.tecmundo.com.br/internet/134348-nova-rede-optica-huawei-consegue-alcancar-600-gbps-cada-fibra.htm

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Endereçamento IP

      Resultado de imagem para endereçamento ip
                                                                             "Texto adaptado por José Auzeir"

        Neste post trarei uma informação básica e necessária para configurar seu roteador e a distribuição de IPV4, como como os endereços são divididos e como o sub-rede trabalha. Você entenderá como atribuir a cada interface no roteador um endereço IP com uma única sub-rede.


Se as definições são úteis a você, use estes termos de vocabulário a fim obtê-lo começado:

Endereço - O número exclusivo ID atribuído a uma host ou relação em uma rede.

Sub-rede - Uma parcela de uma rede que compartilhe de um endereço de sub-rede particular.

Máscara de sub-rede - Uma combinação de 32 bits usada para descrever a que a parcela de um endereço refira a sub-rede e a que a parte refira o host.

Relação - Uma conexão de rede.

Se já tiver recebido seu endereço legítimo do Internet Network Information Center (InterNIC), você estará pronto para começar. Se você não planeja se conectar à Internet, a Cisco sugere utilizar endereços reservados do RFC 1918.

Se as definições são úteis a você, use estes termos de vocabulário a fim obtê-lo começado:

Endereço - O número exclusivo ID atribuído a uma host ou relação em uma rede.

Sub-rede - Uma parcela de uma rede que compartilhe de um endereço de sub-rede particular.

Máscara de sub-rede - Uma combinação de 32 bits usada para descrever a que a parcela de um endereço refira a sub-rede e a que a parte refira o host.

Relação - Uma conexão de rede.

Se já tiver recebido seu endereço legítimo do Internet Network Information Center (InterNIC), você estará pronto para começar. Se você não planeja se conectar à Internet, a Cisco sugere utilizar endereços reservados do RFC 1918 .leavingcisco.com

Compreenda endereços IP de Um ou Mais Servidores Cisco ICM NT

Um endereço IP de Um ou Mais Servidores Cisco ICM NT é um endereço usado a fim identificar excepcionalmente um dispositivo em uma rede IP. O endereço é composto de 32 bit binários, que podem ser divisíveis em uma porção de rede e hospedar a parcela com a ajuda de uma máscara de sub-rede. Os 32 bits binários estão divididos em quatro octetos (1 octeto = 8 bits). Cada octeto é convertido em decimal e separado por um ponto final (ponto). Por esse motivo, um endereço IP deve ser expressado no formato decimal pontuado (por exemplo, 172.16.81.100). O valor em cada octeto varia de 0 a 255 decimais ou de 00000000 a 11111111 binários.

Aqui está como os octetos binários são convertidos em decimal: O direito a maioria de bit, ou bit menos significativo, de um octeto guarda um valor de 20. O bit apenas à esquerda daquele guarda um valor de 21. Isto continua até o bit mais à esquerda, ou o bit mais significativo, que guarda um valor de 27. Dessa forma, se todos os bits binários fossem um, o equivalente decimal seria 255 conforme mostrado aqui:

    1  1  1  1 1 1 1 1
  128 64 32 16 8 4 2 1 (128+64+32+16+8+4+2+1=255)
Aqui está uma conversão de octeto de exemplo quando nem todos os bits estão definidos como 1.

  0  1 0 0 0 0 0 1
  0 64 0 0 0 0 0 1 (0+64+0+0+0+0+0+1=65)
E esta amostra mostra um endereço IP de Um ou Mais Servidores Cisco ICM NT representado no binário e no decimal.

        10.       1.      23.      19 (decimal)
  00001010.00000001.00010111.00010011 (binary)
Esses octetos são divididos para fornecer um esquema de endereçamento que possa acomodar redes grandes e pequenas. Há cinco classes diferentes de redes, de A a E. Este documento centra-se sobre as classes A ao C, desde que as classes D e E são reservadas e o exame delas é além do alcance deste documento.


     Em um endereço de Classe A, como o primeiro octeto é a porção da rede, o exemplo da Classe A na Figura 1 tem um endereço de rede principal de 1.0.0.0 a 127.255.255.255. Os octetos 2, 3 e 4 (os 24 bits seguintes) são para o gerente de rede dividir em sub-redes e hosts quando possível. Os endereços da Classe A são utilizados em redes que têm mais de 65.536 hosts (na verdade, até 16777214 hosts!).

      Em um endereço de Classe B, como os dois primeiros octetos são a porção da rede, o exemplo da Classe B na Figura 1 tem um endereço de rede principal de 128.0.0.0 a 191.255.255.255. Os octetos 3 e 4 (16 bits) são para sub-redes local e hosts. Os endereços da Classe B são usados em redes que tenham entre 256 e 65534 hosts.

      Em um endereço da Classe C, os primeiros três octetos são a porção da rede. O exemplo do C da classe em figura 1 tem um principal endereço de rede de 192.0.0.0 - 223.255.255.255. O Octeto 4 (8 bits) é para sub-redes local e hosts - perfeito para redes com menos de 254 hosts.


Figura - Máscara padrão para as classes A, B e C.

Em um endereço de Classe A, como o primeiro octeto é a porção da rede, o exemplo da Classe A na Figura 1 tem um endereço de rede principal de 1.0.0.0 a 127.255.255.255. Os octetos 2, 3 e 4 (os 24 bits seguintes) são para o gerente de rede dividir em sub-redes e hosts quando possível. Os endereços da Classe A são utilizados em redes que têm mais de 65.536 hosts (na verdade, até 16777214 hosts!).

Em um endereço de Classe B, como os dois primeiros octetos são a porção da rede, o exemplo da Classe B na Figura 1 tem um endereço de rede principal de 128.0.0.0 a 191.255.255.255. Os octetos 3 e 4 (16 bits) são para sub-redes local e hosts. Os endereços da Classe B são usados em redes que tenham entre 256 e 65534 hosts.

Em um endereço da Classe C, os primeiros três octetos são a porção da rede. O exemplo do C da classe em figura 1 tem um principal endereço de rede de 192.0.0.0 - 223.255.255.255. O Octeto 4 (8 bits) é para sub-redes local e hosts - perfeito para redes com menos de 254 hosts.

Máscaras de rede
Uma máscara de rede ajuda você a saber qual porção do endereço identifica a rede e qual porção do endereço identifica o nó. As redes das classes A, B, e C têm máscaras padrão, também conhecidas como máscaras naturais, conforme mostrado aqui:

Class A: 255.0.0.0
Class B: 255.255.0.0
Class C: 255.255.255.0
Um endereço IP em uma rede da Classe A que não esteja em uma sub-rede teria um par endereço/máscara semelhante a: 8.20.15.1 255.0.0.0. A fim ver como a máscara o ajuda a identificar as peças da rede e do nó do endereço, converta o endereço e a máscara aos números binários.

8.20.15.1 = 00001000.00010100.00001111.00000001
255.0.0.0 = 11111111.00000000.00000000.00000000
Uma vez que você tem o endereço e a máscara representados no binário, a seguir a identificação da rede e do ID do host é mais fácil. Todos os bits de endereço com bits de máscara correspondentes definidos como 1 representam a ID de rede. Todos os bits de endereço com bits de máscara correspondentes definidos como 0 representam a ID de nó.

8.20.15.1 = 00001000.00010100.00001111.00000001
255.0.0.0 = 11111111.00000000.00000000.00000000
            -----------------------------------
             net id |      host id             

netid =  00001000 = 8
hostid = 00010100.00001111.00000001 = 20.15.1
Compreenda o sub-rede
A sub-rede permite criar várias redes lógicas que existem dentro de uma rede única de classe A, B ou C. Se não criar uma sub-rede, você só poderá utilizar uma rede das classes A, B, ou C, o que é irreal.

Cada enlace de dados em uma rede deve ter uma ID de rede exclusiva, com todos os nós nesse link sendo um membro da mesma rede. Se dividir uma rede principal (classes A, B, ou C) em sub-redes menores, isso permitirá a você criar uma rede de sub-redes interconectadas. Dessa forma, cada enlace de dados nessa rede teria uma ID de rede/sub-rede exclusiva. Todo o dispositivo, ou o gateway, que conecta redes n/sub-redes têm endereços IP de Um ou Mais Servidores Cisco ICM NT distintos n, um para cada rede/sub-rede que interconecta.

A sub-rede uma rede, estende a máscara natural com os alguns dos bit da parcela do ID do host do endereço a fim criar uma identificação da sub-rede por exemplo, dada uma rede Classe C de 204.17.5.0 que tenha uma máscara natural de 255.255.255.0, você pode criar sub-redes desse modo:

204.17.5.0 -      11001100.00010001.00000101.00000000
255.255.255.224 - 11111111.11111111.11111111.11100000
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sub-redes

Estendendo a máscara para ser 255.255.255.224, você usou três bit (indicados pela "sub") da porção de host original do endereço e os utilizou para criar sub-redes. Com esses três bits é possível criar oito sub-redes Com os cinco bits de ID de host restantes, cada sub-rede pode ter até 32 endereços de host, 30 dos quais pode ser realmente atribuídos a um dispositivo, pois ids de host de todos os zeros ou de todos os uns não são permitidos (é muito importante lembrar-se disso). Dessa forma, com isso em mente, essas sub-redes foram criadas.

204.17.5.0 255.255.255.224     host address range 1 to 30
204.17.5.32 255.255.255.224    host address range 33 to 62
204.17.5.64 255.255.255.224    host address range 65 to 94
204.17.5.96 255.255.255.224    host address range 97 to 126
204.17.5.128 255.255.255.224   host address range 129 to 158
204.17.5.160 255.255.255.224   host address range 161 to 190
204.17.5.192 255.255.255.224   host address range 193 to 222
204.17.5.224 255.255.255.224   host address range 225 to 254
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Tabela - Número de redes e número de hosts em cada rede – Classes A, B e C.


         A Internet não foi projetada para ser o que é atualmente. Em 1983, ela era uma rede predominantemente acadêmica com pouco mais do que 100 computadores conectados. Seu sucesso, contudo, fez com que crescesse de forma exponencial. Por volta de 1993 iniciou-se sua utilização comercial e com a política então vigente de distribuição de IPs imaginou-se, então, que os mesmos poderiam esgotar-se em dois ou três anos.
       O espaço de endereçamento do IPv4 não é pequeno. Cada endereço é um número com 32 bits, o que significa que existem 4.294.967.296 endereços, mas a política inicial de distribuição desses endereços não foi muito adequada, dividindo-os em classes. Havia 3 classes de endereços:

Classe A: Consistia em 128 blocos de endereços, cada um com aproximadamente 16 milhões deles.
Classe B: Consistia em 16 mil blocos, cada um com 64 mil endereços, aproximadamente.
Classe C: Consistia em 2 milhões de blocos, cada um com 256 endereços.

        Ao se perceber o iminente esgotamento dos números IP, quando se iniciou a utilização comercial da Internet, por volta de 1993, imediatamente o desenvolvimento de uma nova geração do Protocolo Internet começou. Essa nova geração deveria ser a solução definitiva para o problema e, de fato, esse desenvolvimento resultou no que hoje conhecemos por IPv6, numa próxima postagem estarei abordando sobre o tema, espero que tenham gostado e deixem seus comentários, sugestões e dicas, abraços.
Segue abaixo uma calculadora IPV4 / IPV6:
Calculadora IPV4-IPV6

Fontes:

https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-information-protocol-rip/13788-3.html
http://ipv6.br/pagina/faq

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

CCNA 5.0 X CCNA 6.0

                        Atualização no Currículo CCNA R&S


ccna 6.0

        Essa atualização trouxe algumas mudanças estruturais importantes na maneira pela qual o curso de CCNA R&S era ministrado nas academias oficiais. Com isso a oportunidade para remover alguns tópicos legados (ou menos utilizados) e adicionar outros mais alinhados com o mercado. Assim no meu ponto de vista fica mais conveniente relacionar somente aqueles tópicos que foram removidos e adicionados para facilitar a organização das informações para continuarmos nossos estudos.

       Os seguintes tópicos foram removidos:

Frame-Relay
WAN Serial
CEF (Cisco Express Forwarding)
Pilha-Dupla do IPv6
VRRP e GLBP (em FHRP)

Os seguintes tópicos foram adicionados:

Noção de Componentes da Infraestrutura (Firewall, AP, WLC)
Arquitetura Tradicional em Camadas x Arquitetura de Núcleo Colapsado
Configuração e Verificação da Autoconfiguração SLAAC em IPv6
Endereço IPv6 Anycast
Protocolo LLDP
Fundamentos do Serviço DNS e DHCP
Conceito de Topologias WAN (Single-Homed x Dual-Homed)
Configuração Básica de BGP (eBGP)
VPN (DMVPN, Site-to-Site e Client-to-Site)
Monitoramento de Dispositivos via Syslog
Backup e Recuperação de Configurações dos Dispositivos
Conceitos de Computação em Nuvem
Conceitos de SDN (Software-Defined Network)
Conceitos de QoS
Aplicação Patch Trace (APIC-EM)

        A tendência é de uma cobrança cada vez maior por conteúdo relacionado a IPv6, incluindo práticas de configuração. Outro tópico que já era esperada sua remoção da tecnologia legada Frame-Relay. As outras alterações, percebe-se uma maior carga de fundamentos relacionados a tópicos recentes que envolvem computação em nuvem e programabilidade de redes e talvez as únicas surpresas tenham sido BGP e QoS.

      O novo exame composto passa a ser identificado pelo código 200-125 (CCNA v3.0), enquanto que os novos exames individuais passam a ser identificados pelos códigos 100-105 (ICND1 v3.0) e 200-105 (ICND2 v3.0).
Segue pesos das categorias abordadas no exame estão dispostos da seguinte forma:

[15%]  Fundamentos de Redes
[21%]  Tecnologias de Switching (LAN)
[23%]  Tecnologias de Roteamento
[10%]  Tecnologias de Longa Distância (WAN)
[10%]  Serviços de Infraestrutura
[11%]  Segurança na Infraestrutura
[10%]  Gerenciamento da Infraestrutura

Aos que interessar segue link abaixo do material pode ser acessado na íntegra.

Blueprint oficial disponibilizado pela Cisco
CCNA 5.0 X CCNA 6.0.